Olá a todos!
Espero que estejam bem! Amanhã começa a primavera e o tempo está muito frio.
São tantas histórias que ouvimos, vemos, vivenciamos... Um verdadeiro novelo emaranhado na nossa memória. Na minha família com meus pais, tive apenas minha avó Maria, mãe do meu pai. Os pais de minha mãe já haviam falecido quando eu nasci e meu avô Henrique faleceu quando eu tinha 4 anos.
Então só tinha a vó Maria. Ela conversava comigo quando eu era pequena, dizia que eu tinha cor de café com leite igual a ela, descascava amendoim para mim, mas não era carinhosa, nem nada disso. E eu gostava muito dela. Ela tinha uma irmã solteira que se chamava Araci. Ela morava e ainda mora em Juquiá, interior de São Paulo. A tia Araci tinha um namorado, mas a mãe dele era contra o casamento. Então eles namoraram por 30 anos. Acreditam?
Eles só se casaram quando a mãe dele morreu. Nessa época a tia tinha quase 50 anos e ainda tentou ter filhos, mas eles faleceram, infelizmente. A tia ficou casada apenas 10 anos e logo o marido dela faleceu. Agora ela mora sozinha de novo. Ela é muito ativa. Faz comida para a igreja, ajuda aos pobres, anda muito pela cidade atrás das caridades. Não tem rancores não.
Às vezes me pergunto por que essa mãe fez isso com filho e a nora, não é difícil isso? E ainda assim, o filho e a nora respeitaram a vontade dela até o final, em detrimento da própria alegria de ter uma família e a companhia um do outro.
Mas essa é uma história antiga, já passou, como tantas outras que ouvimos e conhecemos.
Até mais!!
Renata
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