sábado, 14 de setembro de 2019

Dia 14 - Fotos dos Pets

Olá a todos!

Senta que lá vem história! Aqui tem muitos pets (risos).

A primeira é a Bianca, ela veio de uma cidade em que eu trabalhava no ano de 2009. Uma gata apareceu na escola e deu 4 filhotes, todos foram doados. A diretora ia fazer uma vaquinha para castrarmos a mãe e ia deixar ela morando na escola. Infelizmente, deram veneno para ela e ela apareceu morta. Ficamos muito tristes... se tivéssemos deixado os filhotes lá nesse final de semana, teriam morrido junto com ela... 
Fefê e Bibi

Aqui a Bibi é muito feliz, eu acho. Ela foi castrada com 6 meses de vida e nunca deu filhotes. Aliás, todos os meus animais são castrados, machos e fêmeas. 

O Nino apareceu subindo a rua, estávamos lá fora com o portão aberto. Ele entrou, achou a ração no corredor, comeu, bebeu água e ficou aqui até hoje. 

Eu tinha um outro gato chamado Quico, mesmo castrado ele acabou sumindo de casa... :(  Eu estava procurando por ele, falando com vizinhos, nas outras ruas... Nada. uma moça chamada Amanda disse que tinha um gato parecido com ele. Tinha até as patas pretas por baixo. Eu fui ver. Era um gato mais velho, uns 3 ou 4 anos, bem judiado de ficar nas ruas. Mas não era meu Quico. Pegamos, levamos ao veterinário, cuidamos e demos o nome de Jorel. Mais pré frente, me falaram que tinha um gato que tinha sido atropelado igual ao Quico... Talvez fosse ele, não consegui ver... 



Depois do Jorel, encontramos o Thor em uma rua no centro da cidade. Único cachorro nessa casa de gatos. Estava magro, chorando, perdido de carrapatos. Mesma coisa: levei ao veterinário e estava com a doença do carrapato. Fizemos o tratamento nele e ele se recuperou bem, graças a Deus. O dr Calixto disse que é assim mesmo: quando percebem que o cachorro está sem comer, que está ficando doente, abandonam na rua. Eu acho que ele morava em algum sítio, pois ele estava muito triste, demorou para ele se habituar conosco. O que o alegrava era levá-lo no pasto que tem no fim da minha rua. Quando a gente ia chegando lá ele puxava a coleira, chorava. Eu soltava a coleira e ele ia pulando satisfeito por ali. Agora ele é feliz com a gente e os gatos. 

A Cindy e o Logan estavam cheios de sarna, o rosto irreconhecível de tanto coçar. A sarna é muito difícil de curar. Depois deles virem prá casa, mesmo com todo tratamento que tiveram, tivemos que fazer um tratamento com injeções em todos os nossos gatos para prevenir que todos pegassem sarna. Deu certo! A Cindy é uma fofa! Gosta de brincar de pega pega. O Logan é um ursino de fofo. Muito carinhoso agora. Não lembra nem de longe a fera que ele era quando chegou. Mordeu a mão do Bruno e queria matar todo mundo! A Cindy foi pega na árvore do vizinho e o Logan entrou aqui no quintal e não conseguiu sair. Depois que a sarna sarou, vimos que ele é cego de uma vista. Agora eles são felizes, carinhosos e acarinhados por nós.
O Bryam foi um filhote que começou a miar na rua. Na hora eu ouvi e fui ver. Pensei que fosse de alguma casa vizinha. Mas não era de ninguém não. Foi mais um abandono... Muito bravo, triste e desconfiado. Peguei-o no telhado da garagem, foi um apuro para pegar, mas consegui. Tadinho, devagar foi se acostumando com a gente, mas ainda não gosta de colo, tem pavor que corram atrás dele. Mas sempre está ao nosso lado, por perto. Agora que veio o Alex, eles brincam juntos.
Meu desconfiado
A Isma é quase igual ao Nino. Uma frajola que soltaram por aí. Ficou uns dias andando nas ruas de cima, eu pesava que ela era de alguém, mas acabou daquele jeito: indo de casa em casa até encontrar acolhimento. Ela veio bem saudável, foi castrada no primeiro cio. Ela é pequena, mas já é adulta. Bravinha com todos e mia muito. Mimada. Faz um escândalo quando chegamos do trabalho.

Lucão. Chegou aqui e ficou. Um gato grande, gigante mesmo, até é desengonçado de grande. Eu o castrei e ele continuava saindo de casa. Uma tarde, na chuva saiu e voltou miando demais. Tinha sido atropelado ou bateram com carro ou moto nele, não sei. Só sei que veio com a pata da frente quebrada, com as costas cheia de mato grudado e manchas pretas de pneus. Graças a Deus, quebrou apenas a pata. Foi cuidada e logo se recuperou. Agora ele não sai mais de casa, só quando eu vou lá na calçada um pouco, eles saem e depois voltam prá dentro.

O Alex foi abandonado na rua de cima. A filha da minha vizinha mora lá. Trouxe em casa e estávamos procurando uma pessoa para cuidar dele.Mas os dias foram passando e ele foi ficando por aqui mesmo. Agora será castrado.
Olhem o Bryam lá atrás rsrs
Se eu queria um cachorro de raça? Um gato de raça? Filhotes da Bianca para eu cuidar? Sim, claro que queria. Mas no mundo em que vivemos, não posso me dar a esse luxo. Na minha cidade, ainda piora, pois tem uma protetora (a única confiável) que faz castração voluntária com veterinários de outras cidades, e, acreditem ou não, ela é denunciada por essa ação. Mas ela continua firme. É implacável na sua luta. Aqui somos atendidos pela UIPA. Pouco faz pela gente. Se vemos um atropelamento ou um animal em condições difíceis, não ajudam. Falam assim: leve ao veterinário você. 

Tem protetores aqui que tem animais em gaiolas e a UIPA sabe e não faz nada... Difícil. Eu sei que tem mutas situações difíceis em todas as cidade: moradores de rua, orfanatos. Fazemos uma gota no oceano por tudo que podemos, não é mesmo? Nesse país, a maioria das pessoas são de bem. Se abandonam um animal, às vezes é por falta de condições.

Aqui já tivemos: A Nina e o Léo (mãe e filho). Bob, Gilbert , Simba, Quico, Xisto, Dina, Chiquinho, Fred e Buz.


Cenas dos bastidores:

Nino bebendo água no banheiro
Cindy no meu tricô!!

Que feio Lucão! Mostrando a língua!!

Beijos
Renata








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