Assisti a um filme antigo (1954) chamado “Sete noivas para
sete irmãos”. É um musical e nele, seis moças passam um inverno inteiro,
isoladas pela neve, em uma fazenda muito afastada. No final, cada uma delas
casa-se com um irmão solteiro. O filme, na verdade, é bem machista, cheio de
conceitos como: mulher limpa a casa X homem trabalha no quintal, como aparecia
nos conselhos de revista e no “Jornal das moças”, dos anos 1950, 1960.
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"É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido" - Jornal das Moças, 1957. |
Bem, conceitos sexistas à parte, o filme mostra como o
capricho e a paciência transformam a casa e as roupas dos personagens. Num
tempo onde tecidos eram vendidos em peças com cores únicas, a arte de cortar,
emendar e remendar tecidos era preciosa para criar novos padrões e, com eles,
fazer suas roupas, vestidos (lindos!), enfeites e mantas para a casa.
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Conselhos de Milly - "seja boa esposa!" |
No embalo do “patchwork”,
Milly (Jane Powell) também usa um xale no melhor estilo “Granysquare”
(quadradinhos da vovó).
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Bem, aqui não parece tão colorido...mas é! |
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Pose para foto! |
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Danças |
Como tudo tem sua época, as versões de crochê e patchwork coloridas e alegres retornaram ao auge da moda. Logo passa, voltaremos alegres e satisfeitas para os tons pastéis... beges, marfins, rosas-bebê...
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The End! |